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Governo municipal elabora Plano de Saneamento Básico para Floriano Peixoto

Segunda, 31 de Agosto de 2015


Floriano Peixoto produziu em 2014, 114 toneladas de lixo. Em 2013, foram ainda mais, 117 toneladas. Em números menores, isto representa 1 kg de lixo, por dia, para cada habitante. O dado alarmante vem da empresa responsável pela coleta municipal e faz parte do levantamento realizado no Município e apresentado durante reunião, na última quinta-feira, entre a equipe de assessoria técnica ambiental e os representantes do Governo Municipal que trabalham na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico.
O Plano é um instrumento que estabelece diretrizes para a prestação dos serviços públicos de saneamento. De acordo com a Lei Federal Nº 11445/ 2007 e o Decreto Federal nº 7217/2010, que regulamentam as diretrizes e elaboração dos planos, todos os municípios têm até o fim deste ano para apresentar um projeto a ser encaminhado para a Câmara de Vereadores e transformado em lei. Alguns itens contemplados pelo Plano, dizem respeito ao abastecimento de água, às atividades de infraestrutura, o esgotamento sanitário, à destinação de resíduos sanitários, à limpeza urbana e coleta seletiva do lixo e diagnóstico e análise do serviço oferecido.
De acordo com o consultor e químico industrial Heraldo Baialardi Ribeiro, a análise do levantamento aponta que diversas ações devem ser implementadas no município, com especial atenção voltada à educação ambiental e mobilização comunitária. “Ficamos surpresos com a quantidade de lixo produzido no município, principalmente, pelo fato que mais de 50% do total é considerado rejeito, pela empresa coletora. Ou seja, não pode ser reutilizado ou reciclado”, avaliou. Segundo ele alguns hábitos antigos podem ser retomados para reduzir tais números. “Por se tratar de um município essencialmente agrícola, pode ser trabalhado o uso da compostagem, tanto na cidade quanto no interior”, pondera.
Outra preocupação apontada pelo relatório é a questão da destinação adequada de embalagem de agrotóxicos, pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. “Sabemos que o município já fez campanhas de recolhimento, mas tem esbarrado na dificuldade logística de encaminhar estes materiais para reciclagem. Talvez, em conjunto com a AMAU, alguma alternativa possa ser encontrada, pois acredito que esta deva ser a realidade nos demais municípios do Alto Uruguai”, assinala o Químico Industrial.
Dentre outros temas, também foram discutidas ações de prevenção epidemiológicas e a implantação de um sistema de coleta seletiva mais rigoroso, que contribua com a diminuição do volume de lixo produzido pelos moradores.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Floriano Peixoto